Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
19 de Abril de 2024
    Adicione tópicos

    MPMA estabelece diálogo com entidades de cultos afro-brasileiros

    Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 27, na Sala dos Órgãos Colegiados, na Procuradoria Geral de Justiça, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAOp-DH), a procuradora de justiça Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf, recebeu representantes de religiões afro-brasileiras.

    O objetivo foi conhecer as entidades representativas das vertentes religiosas afro-brasileiras existentes no Maranhão e discutir assuntos que envolvem os cultos de origem africana, com base no Estatuto da Igualdade Racial. "Esta é uma reunião para estreitarmos o nosso contato. Vamos ouvir as primeiras demandas. Outros encontros virão em breve", ressaltou a coordenadora do CAOp-DH.

    A reunião também foi idealizada pela secretária de estado de Igualdade Racial, Claudete Ribeiro. Entidades como Mulheres de Axé, Federação de Umbanda e Cultos Afro-Brasileiros do Maranhão, Fórum de Educação Étnico-Racial do Estado do Maranhão e Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro) estiveram representadas na reunião.

    Luzimar Brandão, Biné Gomes, Henrique França, Fernando Solón, Mariano Frazão, Paulo César e Francisca de Paula foram alguns dos líderes religiosos, pais e mães de santo presentes no encontro.

    Também compareceu o Pe. Jean Marie Van Damme, representante da Igreja Católica, atual presidente do Conselho Estadual dos Direitos Humanos.

    No início do encontro, os representantes explicaram alguns dos aspectos que caracterizam as religiões afro-brasileiras existentes no Maranhão e as particularidades adquiridas, devido às perseguições sofridas ao longo da história brasileira. "O sincretismo foi uma forma de se proteger das perseguições", explicou Mariano Frazão, da Renafro.

    Foi tratado ainda o preconceito de praticantes de outras religiões contra os cultos afro-brasileiros. Segundo Luzimar Brandão, da Renafro e da Mulheres de Axé, estima-se que existem atualmente mais de seis mil terreiros no Maranhão.

    Para a procuradora de justiça Sandra Elouf, as casas religiosas precisam estar legalizadas para evitar qualquer tipo de questionamento. "Toda casa religiosa deve ter a documentação necessária".

    Por último, foi sugerida a realização de um levantamento preciso do número de casas de culto existentes no Maranhão.

    Redação e fotos: Eduardo Júlio (CCOM-MPMA)

    • Publicações4689
    • Seguidores19
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações75
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/mpma-estabelece-dialogo-com-entidades-de-cultos-afro-brasileiros/112154532

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)